Pentágono lança guia para uso ético de inteligência artificial no setor militar

© AP Photo / Northrop Grumman via Marinha dos EUA, Erik HildebrandtDrone Americano RQ-4 Global Hawk (imagem de arquivo)
Drone Americano RQ-4 Global Hawk (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil
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Conselho de Inovação da Defesa (DIB), uma organização consultiva do Pentágono, lançou um conjunto de princípios sobre "ética da inteligência artificial (IA)" para o uso "responsável" de armas autônomas.

A inteligência artificial está cada vez mais se tornando um fator que definirá a guerra futura, com as forças armadas de grandes potências analisando suas vantagens.

Em consequência disso, estudiosos e líderes tecnológicos estão alertando que se essa tecnologia for instalada em sistemas de armas ela poderia posteriormente aprender como travar hostilidades sozinha ou tomar decisões independentes durante o combate.

Para aliviar os temores em relação a essa tecnologia, foram lançadas cinco diretrizes para a IA que receberam aprovação unânime.

Analisar próprias ações

A inteligência artificial deve ser confiável o suficiente para cumprir suas funções programadas e ser "rastreável", para que possa potencialmente ser auditada por observadores externos, de acordo com o Pentágono.

Os humanos ainda devem ser responsáveis pelo desenvolvimento, implantação e resultados de seu uso. A IA deve ser livre de qualquer "viés não intencional", como racismo ou sexismo, a menos que isso seja necessário em um ambiente militar.

CC0 / / Inteligência artificial (IA)
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Inteligência artificial (IA)

Outro princípio requer que um sistema de IA seja capaz de analisar suas próprias ações e parar assim que detectar a possibilidade de causar danos desnecessários, devendo também ter uma opção para entregar o controle a um operador humano.

"As recomendações do DIB ajudarão a aumentar o compromisso do DoD [Departamento de Defesa dos EUA] em manter os mais altos padrões éticos, conforme descrito na estratégia de IA do DoD, enquanto assume a forte história do Exército dos EUA de aplicação de testes rigorosos e uso de padrões para inovações tecnológicas", disse o tenente-general John N.T. "Jack" Shanahan, diretor do Centro Conjunto de Inteligência Artificial.

Ataques letais

Acredita-se que a IA vai ajudar os militares dos EUA a vencerem adversários quase iguais, como a China ou a Rússia.

Os ataques letais com drones americanos – uma dimensão da guerra que faz uso de tecnologias modernas e depende de controle remoto – têm sido criticados há muito tempo por matar dezenas de civis inocentes.

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