Trump estava pronto para se reunir com o líder chinês, Xi Jinping, e assinar a primeira fase do acordo comercial durante a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), no Chile, que seria realizada em novembro. No entanto, a cúpula foi cancelada pelo presidente do país anfitrião, Sebastián Piñera, em função dos violentos protestos no país.
"Tivemos progresso. Primeiramente eu quero que haja um acordo. Então escolher o local não é um problema para mim. Se houver um acordo, a questão do local será facilmente resolvida. Será em algum lugar dos EUA", disse Trump neste domingo à imprensa, citado pela Sputnik Mundo.
Entre outros locais possíveis, o presidente Trump declarou, na sexta-feira passada, que o acordo poderia ser assinado no estado de Iowa.
Washington e Pequim estão em guerra comercial desde junho de 2018, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a aplicação de tarifas no valor de US$ 50 bilhões sobre produtos chineses, com o objetivo de equilibrar a balança comercial negativa para seu país.
Desde então, os dois países adotaram novos pacotes de taxas, enquanto tentavam chegar a um acordo comercial.
Dessa forma, no mês passado, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, anunciou que Washington adiaria o aumento das tarifas planejadas para entrar em vigor no dia 15 de outubro.
Essa decisão foi baseada nos progressos alcançados durante a última rodada de negociações comerciais entre os dois países, que ocorreu na primeira quinzena de outubro.