Separatistas na província de Yala, no sul da Tailândia, usaram explosivos e pregos espalhados nas estradas locais para atrasar os perseguidores na noite desta terça-feira, depois de supostamente matar pelo menos 15 pessoas e ferir quatro durante um tiroteio em um posto de segurança.
"Este é provavelmente um ato dos insurgentes [...] Este é um dos maiores ataques dos últimos tempos", afirmou o porta-voz regional de segurança, coronel Pramote Prom-in, citado pela Reuters.
Não houve nenhuma reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque, de acordo com a reportagem.
Os separatistas muçulmanos malaios atacaram membros das forças de segurança e monges budistas nas províncias do sul da Tailândia, que consideram territórios ocupados por um estado de maioria budista.
As raízes do conflito local datam do início do século 20, quando o território do sultanato de Pattani se tornou parte do Sião budista (antigo nome da Tailândia) e foi separado em três províncias - Naranthiwat, Pattani e Yala.
Desde então, os movimentos muçulmanos nessas regiões exigem uma autonomia política mais ampla e independência.