Desde o início do ano, os Estados Unidos têm aumentado sua pressão política e econômica contra a Venezuela. Em meio a esse contexto, ativos de empresas venezuelanas foram congelados nos EUA.
"Bilhões de dólares [que] nosso povo possui foram afetados pelas medidas coercivas e unilaterais tomadas pelo governo dos EUA, violando o Direito Internacional e tentando impor decisões unilaterais em um país livre e soberano", declarou à Sputnik Internacional Félix Plasencia, ministro do Comércio Exterior da Venezuela.
Ainda segundo a autoridade venezuelana, o congelamento dos ativos, previsto por sanções estabelecidas em agosto passado, seria uma forma dos EUA "tomarem" os bens da Venezuela.
"Nós fomos afetados pela impossibilidade de mover nossos ativos [...] Nós temos bens, como uma companhia de petróleo congelada nos EUA, que foi tirada de nós", acrescentou Plasencia.
Desta forma, as sanções americanas estariam visando o setor mais importante da economia venezuelana, a exploração e comércio de petróleo, assim como o turismo.
Em janeiro, a empresa venezuelana Citgo, baseada no estado do Texas, foi alvo de sanções que exigiam a redução de suas relações com a PDVSA, carro-chefe da exploração de hidrocarbonetos no país sul-americano.
Em resposta, o presidente Nicolás Maduro acusou os EUA de tentarem se apropriar da empresa.