O autor da matéria destaca que os Estados Unidos estão atrás da Rússia e da China, que investem cada vez mais no fortalecimento de sua presença militar no Ártico, incluindo a criação de novos quebra-gelos.
O Exército americano tem apenas um quebra-gelo de classe pesada e chamado Polar Star. Enquanto que Moscou tem dois navios operando desta classe ao mesmo tempo, e quatro quebra-gelos passando por reparos.
A edição sublinha que "a frota russa de quebra-gelos pesados é significativamente mais jovem do que a dos navios americanos, tendo entrado em serviço no final dos anos 80 e início dos anos 90".
Missões árticas
"A Rússia também possui uma frota muito maior de quebra-gelos leves e médios, embora estes não possam suportar gelo mais espesso e sejam, sobretudo, utilizados para manter as rotas comerciais abertas aos portos do norte, como em Arkhangelsk", lê-se na publicação.
De acordo com a publicação, a Rússia também está trabalhando no desenvolvimento do projeto quebra-gelo 10510 Lider, que pesará cerca de 71.380 toneladas, vindo a ser "o quebra-gelo mais pesado do mundo".
Até o momento, Moscou está prestes a colocar em serviço o quebra-gelo nuclear Arktika, que pesa cerca de 33 mil toneladas. Segundo a revista americana, o novo navio será submetido a testes no mar no final deste ano.
Por ter muito mais missões envolvendo quebra-gelos, a Rússia precisa de mais navios deste tipo, opina o autor.
"Porém, a frota de quebra-gelos dos EUA ainda precisa incrementar os números para cumprir as tarefas necessárias. Portanto, ter um quebra-gelo pesado compartilhado entre todas as missões polares no Ártico e na Antártica é um grande desafio para a frota da Guarda Costeira dos EUA", conclui o artigo.