Em 2008, os governos americano e boliviano expulsaram mutuamente seus embaixadores. Desde então, a relação diplomática entre os dois países não se normalizou.
O ministério das Relações Exteriores da Bolívia nomeou para o posto o diplomata Walter Oscar Serrate Cuellar. A indicação precisa ser aprovada pelo Congresso. Em outros passos da nova política externa, o governo interino rompeu laços com Cuba e Venezuela.
Cuellar atuou no passado como embaixador e representante permanente da Bolívia nas Nações Unidas.
Evo Morales, que governou o país por quase 14 anos, renunciou ao cargo no dia 10 de novembro e se exilou no México. A crise boliviana começou após as eleições de 20 de outubro, vencidas pelo líder indígena, mas que foi colocada sob suspeita pela oposição.
Uma onda de protestos tomou conta do país e os militares chegaram a sugerir a saída de Morales, o que forçou sua renúncia. Ele diz ter sido vítima de um golpe. Em seguida, a senadora Jeanina Áñez se declarou presidente interina.
O parlamento boliviano, liderado pelo partido de Morales, o Movimento para o Socialismo (MAS), aprovou lei para convocar eleições gerais no ano que vem.