O dólar registrou um novo recorde nesta terça-feira, chegando a superar a cotação de R$ 4,25.
Na véspera, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em entrevista em Washington que não está preocupado com a alta do dólar, que já havia registrado a cotação de R$ 4,21.
"Vi e ouvi. Se ele falou, está falado. Espero que caia, torço, assim como torço que caia a taxa Selic. Torço que aumente nossa credibilidade junto ao mundo. Agora, a economia, como eu disse, eu sou o técnico de futebol, quem entra em campo são os 22 ministros", disse Bolsonaro ao comentar a declaração de Guedes.
"O Paulo Guedes está jogando na economia. Se você for analisar na ponta da linha, tem vantagens pró e contra no dólar a R$ 4,21, como está agora", acrescentou o presidente.
População brasileira sofreria possíveis consequências da alta do dólar?https://t.co/kJBWRMNSyd
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 21, 2019
O ministro da Economia havia declarado que a alta do dólar é "absolutamente compreensível". "O juro baixou, está em 5%. Quando tem política fiscal mais forte e juro mais baixo, o câmbio de equilíbrio é mais alto. O Brasil é agora um país interessante, com juro bastante baixo. Os investimentos vão começar e vai retomar o crescimento", afirmou.