O relatório também alerta para a incapacidade de os EUA lidarem com as forças chinesas em um eventual combate, advertindo que a Marinha norte-americana não possui recursos de inteligência, vigilância e reconhecimento capazes de fornecer informações precisas nos campos de batalha atuais.
"Entre as mais importantes está a capacidade de eliminar um adversário, no qual o alcance das armas é tão crítico quanto a capacidade de atingir o adversário eficientemente", aponta o relatório.
O instituto também indica que os adversários norte-americanos seriam capazes de superar os EUA na fase inicial de uma eventual batalha, o que forçaria Washington a decidir entre aceitar as altas baixas ou ceder uma região operacional.
Por outro lado, a China segue desenvolvendo seu potencial, criando mísseis de longo alcance capazes de deixar as forças navais norte-americanas em risco a uma distância significativa do continente chinês.
Um exemplo disso são os mísseis YJ-12, com alcance de 400 quilômetros, YJ-18, com alcance de 540 quilômetros e o míssil supersônico antinavio CM-401, com alcance de 290 quilômetros.
Um relatório do Pentágono também revela que os chineses possuem dois mísseis balísticos "desconhecidos", que seriam semelhantes aos mísseis Dong Feng-21, entretanto, com alcance elevado para três ou quatro mil quilômetros.
A Marinha norte-americana possui planos de obter uma quantidade maior de drones de busca e salvamento, entretanto, mesmo que utilize drones Triton com alcance de mais de 3.000 quilômetros, eles seriam insuficientes para elevar a segurança necessária à Marinha dos EUA, deixando as forças do país em uma situação um tanto quanto difícil perante o desenvolvimento chinês, segundo o portal Defense News.