A foto, mostrando dezenas de fuselagens do Boeing 737 Max, ilustra os problemas enfrentados pela companhia norte-americana Boeing e foi tirada pelo correspondente da Reuters em Wichita, no Kansas.
Airplane fuselages bound for Boeing's 737 Max production facility sit in storage at their supplier in Wichita, Kansas. More photos of the day: https://t.co/VvgqVZ2ZCr 📷 Nick Oxford pic.twitter.com/OPkErHBgQi
— Reuters Pictures (@reuterspictures) December 18, 2019
Fuselagens de aeronaves aos Boeing 737 Max destinadas à unidade de produção permanecem armazenadas em seu fornecedor em Wichita, Kansas.
Nesta segunda-feira (16), o gigante da aeronáutica aceitou suspender a produção a partir de janeiro por um período indeterminado.
Os voos do 737 Max foram cancelados desde março após diversos acidentes que resultaram em 346 mortos. Ainda que a empresa tenha prometido que seu principal avião voaria até o fim do ano, a Administração Federal de Aviação Americana (FAA, na sigla em inglês) indicou que isso não ocorreria antes de 2020.
Duro golpe para a Boeing
Atualmente, aproximadamente 400 aeronaves 737 Max já construídas aguardam a liberação da entrega. O avião representa 80% das encomendas da Boeing, e a incerteza sobre o calendário de entrega representa um duro golpe para a construtora.
Boeing assegura que a paralisação não terá repercussões em sua equipe de produção, que conta doze mil pessoas envolvidas na fabricação do modelo, podendo ser deslocados para outras tarefas.