Estas notícias surgem em meio a ameaças das autoridades turcas, inclusive do presidente Recep Tayyip Erdogan, de suspender ou revogar o acesso dos estadunidenses a várias bases no país, incluindo o acesso à base aérea de Incirlik, onde os Estados Unidos armazenam atualmente aproximadamente 50 bombas nucleares B61.
O Pentágono informou nesta segunda-feira (23) que a realização dos planos da Força Aérea é avaliada em US$ 95 milhões. No entanto, o relatório não especifica que parcela das verbas irá receber cada companhia turca.
As instalações da Força Aérea estadunidense na Turquia têm sido importantes bases de apoio para as forças dos EUA, incluindo forças de operações especiais, que operam na região, especialmente no combate contra o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países) na Síria. Turquia também ocupa uma posição estrategicamente importante ao longo do mar Negro e perto da fronteira sul da Rússia, escreve The Drive.
Em meados de dezembro, o presidente turco disse que pode fechar as bases de Incirlik e de Kurecik às Forças Armadas norte-americanas se Washington impuser sanções contra Ancara.
"Se for necessário darmos esse passo, é claro que temos a autoridade [...] Se for necessário, juntamente com as nossas delegações, fecharemos Incirlik", disse Erdogan em uma entrevista ao canal A Haber.
Um porta-voz do Pentágono respondeu à declaração, afirmando que Washington está fazendo esforços para manter as relações com Ancara.