Brasileiro Lusvarghi receberá ajuda de Lugansk após ser solto pela Ucrânia

© Foto / Arquivo pessoal de Raul Athaide Raul Athaide (à esquerda) junto com Rafael Marques Lusvarghi (à direita) nas fileiras das milícias independentistas no leste da Ucrânia
 Raul Athaide (à esquerda) junto com Rafael Marques Lusvarghi (à direita) nas fileiras das milícias independentistas no leste da Ucrânia - Sputnik Brasil
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Autoridade da autoproclamada República Popular de Lugansk declarou que Rafael Lusvarghi, brasileiro que lutou ao lado dos independentistas de Donbass, receberá assistência da república.
"Como resultado desta troca de prisioneiros, foi liberado o cidadão do Brasil, Rafael Lusvarghi. Esta já é a sua segunda soltura. Depois da primeira, a Ucrânia não cumpriu com suas obrigações, sendo que Lusvarghi não conseguiu sair do território da Ucrânia para o Brasil, sendo submetido a perseguição e um segundo julgamento devido às suas convicções políticas", declarou a jornalistas Olga Kobtseva, responsável pela troca de prisioneiros pelo lado da autoproclamada República Popular de Lugansk.

Ainda de acordo com a representante da república, o brasileiro já está em Lugansk e fora de qualquer perigo.

"Ele já está na república e nada ameaça sua liberdade. Ele receberá toda ajuda necessária das autoridades da República Popular de Lugansk", acrescentou Kobtseva.

Anteriormente, o advogado de Lusvarghi, Valentin Rybin, já tinha confirmado à agência ucraniana UNIAN que o mesmo tinha sido entregue às autoridades de Lugansk.

Ontem (29), ocorreu uma troca de prisioneiros entre Kiev e as repúblicas de Lugansk e Donetsk. O governo ucraniano entregou às repúblicas um total de 124 pessoas, enquanto a Ucrânia recebeu 76.

Prisão

Após tomar parte dos conflitos armados em Lugansk, o brasileiro Rafael Lusvarghi se tornou alvo da Justiça da Ucrânia, sendo preso em outubro de 2016 no aeroporto de Kiev-Borispol, na Ucrânia.

Inicialmente, o cidadão brasileiro foi condenado a 13 anos de prisão, pena que foi posteriormente anulada.

Contudo, em 2018, os nacionalistas ucranianos detiveram Lusvarghi após ele ter vivido por um tempo em um mosteiro de Kiev.

Em seguida, Lusvarghi voltou a ser condenado pela Justiça local a 13 anos de prisão.

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