Anteriormente, o óleo visto antes foi parte de um derramamento mais amplo, cuja origem permanece um mistério, que manchou centenas de praias na costa nordeste do Brasil entre setembro e novembro, ameaçando a vida marinha, o turismo e a pesca.
A Marinha disse que amostras do novo vazamento estão sendo enviadas para análise em um instituto de estudos marinhos, acrescentando que marinheiros, voluntários, membros da agência ambiental IBAMA e outros estão recuperando os vestígios de petróleo das praias.
Os operadores turísticos da comunidade de Caetanos de Cima, no Ceará, também manifestaram preocupação com o derramamento.
"Havia muito petróleo nas praias pela manhã. Parece ser mais do que vimos na primeira vez que isso aconteceu, no início de novembro", afirmou Helena Soares, que trabalha com turismo comunitário na região.
Rivelino Cavalcante, pesquisador oceânico da Universidade Federal do Ceará, declarou ao portal G1 que uma grande quantidade do mesmo óleo que apareceu nas praias no início deste ano ainda estava no fundo do mar e estava se movendo para a costa por causa das correntes oceânicas.
Autoridades do governo brasileiro disseram no início da crise que os testes indicaram a Venezuela como a provável origem do petróleo. O país caribenho rejeitou essa afirmação. O relatório que culpou um petroleiro grego também já foi questionado por especialistas.