Comandante da força de elite Quds, do Corpo da Guarda Revolucionária iraniana, Soleimani foi morto na última sexta-feira em um ataque de drone norte-americano na capital do Iraque, Bagdá. A ação inesperada foi condenada por diversas autoridades internacionais, que demonstraram preocupação com uma nova escalada das tensões no Oriente Médio.
Pouco depois do ataque, o governo iraniano se manifestou sobre o ocorrido, prometendo vingança contra esse "crime hediondo" cometido pelos Estados Unidos.
Dezenas de milhares de iranianos saíram às ruas nesta sexta-feira (3) para protestar após a morte do major-general Qassem Soleimani, assassinado em 3 de janeiro em um ataque perpetrado pelos EUAhttps://t.co/Mu7jqWbPxk pic.twitter.com/7cgdtkY4Oi
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 4, 2020
Em conversa de telefone com o chefe de Estado da Turquia neste sábado, Rouhani alertou Erdogan para o risco de os EUA realizarem outras ações desafiadoras na região.
"Nosso silêncio em resposta a uma ação agressiva pode levar a uma ação ainda mais desafiadora", disse o presidente iraniano, citado pela agência Tasnim.