O atual governo do país decidiu colocar o Exército nas ruas, em trabalho conjunto com a Polícia, com o suposto objetivo de prevenir alterações da ordem pública e garantir a "tranquilidade" da população.
O ministro da Defesa, Luis Fernando López, explicou que esta medida será de nível nacional e estará em vigor até o dia 24 de janeiro, conforme a emissora Bolivia TV.
"Este ato simboliza o verdadeiro compromisso que a Polícia nacional e as Forças Armadas possuem com o povo boliviano. Repito, isso é simplesmente para dar tranquilidade. Estamos nas ruas, estamos cuidando da população", afirmou López.
López também pediu para que o povo não caia "na histeria coletiva", denunciando uma suposta "guerra psicológica e midiática" contra uma medida que, segundo ele, pretende apenas cuidar da população perante "ameaças permanentes".
#BTVInforma | La Armada Boliviana inicia patrullajes en apoyo a la Seguridad Ciudadana a fin de contribuir a la paz y tranquilidad de la población.
— Bolivia tv Oficial (@Canal_BoliviaTV) January 17, 2020
Vía: La Armada En Acción pic.twitter.com/aLDXsfTWtX
O Exército boliviano inicia o patrulhamento em apoio à segurança do cidadão, com o objetivo de contribuir para a paz e tranquilidade da população.
Por sua vez, o comandante da Sétima Divisão, Hugo Arandia, assegurou que os soldados não estão armados com munições de guerra. "Todos os equipamentos são antimotim, caso haja uma alteração na ordem", adicionou.
A operação ocorre durante o Dia do Estado Plurinacional, no dia 22 de janeiro, data que representa a consolidação do movimento político instaurado pelo presidente deposto, Evo Morales.
#AHORA | El ministro de Defensa, Fernando López: Seguimos creyendo el la paz y en el diálogo. pic.twitter.com/krPpKGYOAu
— Bolivia tv Oficial (@Canal_BoliviaTV) January 16, 2020
O ministro da Defesa, Fernando López: Seguimos acreditando na paz e no diálogo.
O Tribunal Constitucional Plurinacional aprovou um projeto de lei para prorrogar o mandato de Áñez, que também se aplica aos deputados e senadores da Assembleia Legislativa Plurinacional, assim como a outros membros do governo.
Para o sociólogo Adolfo Mendoza Leigue, se trata de uma estratégia do governo para reprimir as manifestações pacíficas durante a celebração.