"A saída dos Estados Unidos do inefetivo acordo INF [Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário], combinado com os novos investimentos do presidente no Departamento de Defesa, podem trazer a Rússia e mesmo a China à mesa de negociações para discussões sérias sobre redução de armas nucleares nos próximos meses", disse O'Brien nesta terça-feira (11).
O funcionário da Casa Branca afirmou ainda que estava esperançoso de que se EUA e Rússia avançarem nas negociações para controle de armas, a China se sentiria pressionada a ir na mesma direção.
Segundo O'Brien, declarações do presidente russo, Vladimir Putin, de que estaria comprometido com o controle de armas era um sinal positivo.
O conselheiro de Segurança Nacional ressaltou que o presidente norte-americano, Donald Trump, também estava comprometido com o tema.
Ele disse também que funcionários de Washington se encontrariam em breve com diplomatas russos para estabelecer as diretrizes das negociações.
Último tratado de armas expira em 2021
Em vigor desde 2011, o Novo START (Tratado de Redução de Armas Estratégicas) é o último acordo de controle de armas nucleares em vigor atualmente entre Rússia e EUA, mas ele expira em fevereiro de 2021, com possibilidade de ser renovado por mais cinco anos.
Moscou vem afirmando que está pronto para prorrogar o acordo, mas Washington afirmou que preferiria um novo tratado que incluísse também Pequim.