"Em geral, as cidades são mais adequadas para homens heterossexuais, cisgêneros e sem limitações funcionais", diz o documento que cita a gerente de Desenvolvimento Urbano e Territorial, Gerenciamento de Riscos de Desastres e Resiliência do Banco Mundial, Maitreyi Bordia Das.
O relatório acrescenta que, em particular, "a falta de ruas, parques e banheiros públicos bem iluminados que funcionem pode criar barreiras intransponíveis para muitas mulheres, meninas e minorias sexuais e de gênero".
O ambiente urbano, ele continua, influencia diretamente o ambiente físico e social.
"Os espaços públicos não são neutros quanto ao gênero; eles têm significados diferentes para pessoas com diferentes identidades sociais e de gênero", o documento destaca ao citar o diretor de Desenvolvimento Urbano e Territorial, Gerenciamento de Riscos de Desastres e Resiliência do Banco Mundial, Sameh Wahba.
Na sua opinião, esses espaços públicos diferem consideravelmente de acordo com sua acessibilidade, segurança, capacidade de estudar na escola ou colocar seus empregos.
"Homens, mulheres e minorias sexuais e de gênero têm percepções diferentes dos espaços públicos e da cidade em geral", escreve Wahba.
Ele também acredita que "é nossa responsabilidade pensar em como criar o ambiente, levando em consideração os interesses de todos os usuários".
O comunicado à imprensa destaca seis aspectos da vida urbana que exigem a criação de um novo tipo de ambiente para mulheres, meninas e representantes de minorias sexuais e de gênero.
É sobre a acessibilidade que pressupõe a falta de barreiras e limitações; a possibilidade de se deslocar pela cidade de uma maneira fácil; segurança e liberdade da violência; saúde e higiene; estabilidade climática; a segurança da posse de terra e casa.