Se os avanços da inteligência artificial trazem consigo máquinas para o uso civil, a Marinha Real britânica pretende desenvolver uma frota de navios totalmente inovadora.
Além de seu grande poder de fogo, os navios serão furtivos e usarão a inteligência artificial, o que permitirá a estas embarcações-robôs desenvolver táticas muito mais rapidamente do que os humanos.
Conforme publicou o tabloide Daily Star, o objetivo é tornar os navios mais rápidos do que quando operados por uma tripulação.
No entanto, os navios poderão também ser dirigidos a partir de uma sala de controle em terra.
Navios bem armados
"Os navios do futuro, e estamos falando daqui a 10 ou 15 anos, serão capazes de agir por si próprios. Eles irão avaliar e analisar grandes quantidades de dados, assim como as ameaças vindas da terra, do ar ou do mar, e decidir o que fazer", declarou à mídia uma fonte da Defesa britânica.
Desta forma, os navios serão capazes de rastrear, localizar e destruir submarinos inimigos.
Além disso, seus canhões eletromagnéticos poderão disparar projéteis a velocidades superiores a 7 mil km/h.
Também é planejada a instalação de armas a laser a bordo.
Investimentos
Para a realização dos projetos, o Ministério da Defesa britânico pretende investir milhões de libras em inteligência artificial.
"Nove projetos vão compartilhar um [investimento] inicial de £ 1 milhão [cerca de R$ 5 milhões] para desenvolver tecnologia e soluções inovadoras a fim de superar a crescente 'sobrecarga de informação' encarada pelas tripulações", declarou o porta-voz do órgão de defesa, segundo o tabloide.