Os picentinos foram um povo itálico de mercenários que habitou esta região entre os séculos IX a.C. e III a.C., quando foram anexados pelo Império Romano.
Esta descoberta da Idade do Ferro foi resultado de uma simbiose entre pesquisa acadêmica e arqueologia orientada para a conservação do patrimônio na Itália.
A boa nova foi publicada no portal Cambridge.org. As escavações e posterior descoberta foram realizadas por uma equipe multidisciplinar.
Arqueólogos determinaram que a tumba remontaria provavelmente ao século VII a.C., e que foi construída para um príncipe picentino.
Estudos preliminares mostraram que o local fúnebre cobria quase meio hectare.
Na tumba, arqueólogos encontraram uma extraordinária coleção de peças – um capacete de bronze, várias armas, diferentes recipientes de bronze e os restos de uma carruagem de guerra com rodas de ferro, testemunho inequívoco que o seu proprietário era membro da nobreza.
O túmulo estava rodeado por um fosso de 30 metros de diâmetro.
Os restos mortais do príncipe não foram encontrados, e acredita-se que poderiam ter sido destruídos durante trabalhos agrícolas na área ao longo dos séculos.
Pesquisadores asseguram que se trata da única descoberta do gênero na região de Marche, no leste da Itália.