"Provavelmente vamos reduzir nossas projeções de crescimento para o mundo no [relatório] Panorama Econômico Mundial de abril", disse ele.
Rice afirmou ainda que o surto do vírus terá "claramente um impacto" no crescimento da economia, mas não forneceu números devido à incerteza da situação.
Segundo ele, alguns países sofrerão "um impacto significativo" como resultado da disseminação do novo coronavírus.
O porta-voz explicou ainda que as reuniões de abril do FMI e do Banco Mundial estão confirmadas e ambas entidades têm planos de contingência para lidar com a situação. Porém, os encontros podem ser reduzidos ou realizados por videoconferência, segundo publicou a agência Reuters.
Rice afirmou que as viagens de funcionários do Fundo para a China estão suspensas, incluindo Hong Kong e Macau, mas que para as outras partes do mundo não há restrições.
Até agora, foram confirmados mais de 80 mil casos em mais de 40 países e territórios. A China concentra grande parte deles, chegando aos 96,8%, seguida pela Coreia do Sul, que diagnosticou 763 casos confirmados, e pela Itália, que soma mais de 200.
Na América do Sul, o Brasil registrou o primeiro resultado positivo confirmado para o coronavírus nesta quarta-feira (26). De acordo com o Ministério da Saúde, o paciente é um homem de 61 anos, residente de São Paulo, que viajou à Itália, região da Lombardia, no período de 9 a 21 de fevereiro.