"Idlib é a principal tarefa agora, do ponto de vista militar. Obviamente, [o presidente turco, Recep Tayyip] Erdogan investiu todo o seu esforço, seguindo uma ordem dos americanos, não há dúvidas. Assim que libertarmos Idlib, iremos focar na libertação das regiões orientais. Eu já disse repetidamente que Idlib é o principal posto avançado, e eles fizeram todos os esforços para impedir sua libertação, para que não pudéssemos ir para o leste", disse o chefe de Estado.
Segundo Assad, embora as forças sírias estejam concentradas em Idlib agora, as autoridades governamentais seguem em contato com a população do leste do país, que se sente "descontente e ansiosa" com a presença dos norte-americanos na região.
"Nós apoiamos a Turquia, nossa aliada na OTAN, e continuamos a pedir o fim imediato dessa ofensiva desprezível do regime de [Bashar] Assad, da Rússia e das forças apoiadas pelo Irã" https://t.co/VmlJNqA8tD
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) February 28, 2020
Os combates em Idlib aumentaram nas últimas semanas, depois que militantes realizaram uma operação contra as tropas do governo sírio, provocando ataques de retaliação, após os quais as autoridades turcas disseram que mais de 30 militares foram mortos. O Ministério da Defesa da Rússia, por sua vez, disse que os militares turcos que estavam por uma razão desconhecida entre os terroristas acabaram sendo apanhados no ataque.