"Vamos jantar em Mar-a-Lago. Ele queria jantar na Flórida", declarou Trump em entrevista coletiva na Casa Branca, em Washington.
Após a conversa do presidente estadunidense com os jornalistas, a administração Trump divulgou um comunicado que o líder dos EUA "usará a reunião como uma oportunidade para agradecer o Brasil pela estreita aliança com os Estados Unidos".
Além disso, o encontro entre Bolsonaro e Trump deverá tratar de "oportunidades para construir um mundo mais próspero, seguro e democrático", abordando ainda temas como a crise na Venezuela, o Oriente Médio, políticas comerciais e investimentos em infraestrutura.
O resort no qual o presidente do Brasil será recebido já foi usado por Trump para abrigar outros líderes mundiais, como o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, e o presidente da China, Xi Jinping, ambos em 2017.
Além de se reunir com Trump, Bolsonaro e sua comitiva devem participar de um fórum com empresários em Miami, também na Flórida, na próxima segunda-feira. Os dois países ainda devem assinar acordos bilaterais em setores como tecnologia, investimentos e defesa.
A área de defesa, o acordo entre Washington e Brasília pode aproximar ainda mais o Brasil como aliado extra-OTAN dos EUA, e pode ser fechado no domingo, quando Bolsonaro visita a sede do Comando Sul dos EUA, onde se reúne com o chefe do comando, o almirante da Marinha dos EUA, Craig Faller.
O presidente ainda busca trazer dos EUA um acerto para que a montadora de carros elétricos Tesla venha para o país, algo mencionado por ele há duas semanas, mas sem uma indicação de que a empresa de Elon Musk tenha reais intenções de se instalar em solo brasileiro.