"Estamos mais próximos do que muitos pensam, pois o mercado entende que o pacto é importante para a estabilização", afirmou o diretor-geral ao canal CNBC.
Dmitriev indicou que a Rússia aposta em um acordo.
"Atravessamos um longo caminho com a Arábia Saudita e superamos muitas dificuldades. Muitos duvidavam que chegaríamos ao primeiro acordo sobre os controles, mas conseguimos", salientou.
Em 6 de março deste ano, a OPEP e 10 produtores independentes (Azerbaijão, Bahrein, Brunei, Cazaquistão, Sudão e Sudão do Sul) colocaram fim aos controles de produção de petróleo a partir de 1º de abril ao não negociarem uma prorrogação da iniciativa, que estava vigente desde o começo de 2017.
Enquanto a Rússia e outros produtores independentes defendem manter sem alterações os controles estabelecidos anteriormente, a Arábia Saudita exigia uma redução mais drástica.
O preço do hidrocarboneto despencou após o anúncio da Arábia Saudita que inundaria o mundo com mais petróleo, agravando o panorama já deteriorado pela fraca demanda do produto devido ao coronavírus.
O ministro russo de Energia, Aleksandr Novak, sugeriu incluir os Estados Unidos em um novo acordo para estabilizar o mercado.