Armas e petróleo: Trump revela detalhes do que discutiu com Putin ao telefone

© REUTERS / Carlos BarriaU.S. President Donald Trump shakes hands with Russia's President Vladimir Putin during their bilateral meeting at the G20 summit in Hamburg, Germany July 7, 2017
U.S. President Donald Trump shakes hands with Russia's President Vladimir Putin during their bilateral meeting at the G20 summit in Hamburg, Germany July 7, 2017 - Sputnik Brasil
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e seu colega russo Vladimir Putin discutiram nesta segunda-feira (13) vários temas em uma conversa por telefone, incluindo o controle de armas, revelou o líder estadunidense.
"Conversamos sobre armas. Sim, conversamos. Na verdade, essa foi uma parte muito importante da conversa", contou Trump em entrevista coletiva.

Em 12 de abril, os líderes e o rei da Arábia Saudita, Salman Bin Abdulaziz, mantiveram uma conversa por telefone depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e seus parceiros independentes chegaram a um novo acordo para o corte de petróleo.

Putin e Trump também falaram separadamente e discutiram a situação no mercado de petróleo e questões de segurança estratégica, informou o Kremlin. Em particular, os líderes falaram sobre China e México, disse o presidente dos EUA na conferência de imprensa.

"Eu diria que falamos principalmente sobre a China, sobre suas fronteiras. Falamos um pouco sobre nossas fronteiras, sobre a fronteira com o México porque o México desempenha um papel importante no acordo da OPEP +", prosseguiu Trump.

Ele ressaltou que para o México "não foi fácil" chegar ao novo acordo.

"Discutimos muitas coisas, mas especialmente o petróleo, como vocês podem imaginar", acrescentou o presidente.

Rússia dá outra versão para conversa

Nesta segunda-feira (13), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a repórteres que os dois presidentes não falaram sobre o Tratado de Redução Estratégica de Armas (START).

Peskov também alertou que a intensificação dos contatos entre os dois presidentes nos últimos tempos não significa automaticamente uma melhoria nas relações bilaterais.

© AFP 2023 / Ryad KaramdiOPEP quer reduzir produção de petróleo
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OPEP quer reduzir produção de petróleo

Após vários dias de árduas negociações, a OPEP e 10 produtores independentes (Azerbaijão, Bahrein, Brunei, Cazaquistão, Malásia, México, Omã, Rússia, Sudão e Sudão do Sul) aprovaram em 12 de abril, em uma reunião telemática, um plano para cortes de óleo.

O plano prevê ajustes de baixa que consistem em três etapas: 9,7 milhões de barris por dia (mb/d) entre 1º de maio e 30 de junho; a 7,7 mb/d entre 1º de julho e 31 de dezembro deste ano; e a 5,8 mb/d no período de 1º de janeiro de 2021 a 30 de abril de 2022.

Os membros da OPEP + farão esses cortes em comparação com a produção de outubro de 2018, com exceção da Arábia Saudita e da Rússia, que usarão o nível de 11,0 mb/d como referência.

Inicialmente, o contrato será válido até 30 de abril de 2022, mas a aliança pretende revisar a extensão em dezembro de 2021.

Em 6 de março, a OPEP e 10 produtores independentes encerraram seu acordo anterior sobre cortes de petróleo em vigor até 31 de março, ao não concordar com uma extensão da iniciativa que estava em vigor desde o início de 2017.

O colapso do pacto de petróleo, juntamente com a pandemia do novo coronavírus, diminuiu o preço do petróleo para valores mínimos que não são vistos desde o início dos anos 2000.

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