Erdogan também ameaçou uma possível resposta militar devido a essa situação.
"Enquanto estamos lutando contra o coronavírus, os ataques do regime sírio contra Idlib estão aumentando. Se Damasco continuar agindo assim, pagará um preço alto. Não vamos olhar para isso com calma", disse Erdogan em um comunicado à nação turca transmitido pela TV.
Em 5 de março, Erdogan viajou a Moscou para conversar com o presidente russo, Vladimir Putin, em meio a uma onda de escalada de tensões em Idlib. Em um documento conjunto divulgado após as negociações, os dois lados concordaram em um cessar-fogo na região. As partes também estabeleceram a criação de um corredor de segurança em Idlib.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que a Turquia não cumpriu seus compromissos com Idlib sob os termos de um acordo de 2018 entre Moscou e Ancara, no qual as duas partes se comprometeram a realizar patrulhas conjuntas e a tomar medidas efetivas para garantir um cessar-fogo estável.
Lavrov também afirma que a Turquia não distingue a oposição armada da Síria, aberta ao diálogo, de grupos terroristas que operam na região. Ancara nega a alegação.