As medidas de isolamento social foram impostas no país no dia 14 de março devido à pandemia da COVID-19.
Em pronunciamento feito no Palácio da Moncloa, Sánchez ressaltou que a liberação será "gradual" e "assimétrica", dependendo dos cenários observados nas várias regiões espanholas.
De acordo com o chefe de governo, com o plano será possível "começar a decidir que territórios e localidades passam para uma exigência menor de confinamento".
Os únicos itens antecipados do plano são a permissão para a prática de esportes ou caminhadas.
"Se a evolução da pandemia prosseguir em um sentido positivo, a partir do próximo dia 2 de maio será permitida a saída para fazer atividade física individual ou passeios com as pessoas com quem vivemos", explicou Sánchez.
Até o momento, o único relaxamento na quarentena espanhola foi a permissão para crianças menores de 14 anos saírem para brincar ao ar livre uma vez ao dia.
'Vitória parcial'
O plano de relaxamento vai durar todo o mês de maio, e em junho a situação será avaliada, explicou ele.
Ao iniciar seu discurso, o líder lamentou as mortes no país causadas pela COVID-19, mas mostrou-se satisfeito com os números dos últimos dias, quando mais pessoas se recuperaram da doença do que foram infectadas.
Segundo ele, os dados representam uma "vitória parcial", obtida graças a um grande "esforço e sacrifício de todos".
Apesar do anúncio, Sánchez pediu "cautela" e "responsabilidade individual" nesta nova fase.
Segundo o mapa virtual da Universidade John Hopkins, a Espanha registra quase 224 mil casos e se aproxima de 23 mil mortes.