Paraquedistas russos são os primeiros a saltar de uma altitude de 10 km no Ártico (VÍDEO)

© Sputnik / Ministério da Defesa da RússiaParaquedistas russos realizam salto em grupo a partir de um avião Il-76 usando novos sistemas de paraquedas de uma altitude de 10.000 metros nas condições extremas do Ártico, na área do arquipélago Terra de Francisco José
Paraquedistas russos realizam salto em grupo a partir de um avião Il-76 usando novos sistemas de paraquedas de uma altitude de 10.000 metros nas condições extremas do Ártico, na área do arquipélago Terra de Francisco José - Sputnik Brasil
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Assinalando 75 anos da vitória sobre Alemanha nazista e 90 anos de sua formação, Tropas Paraquedistas russas realizam pela primeira vez no mundo um salto de uma altitude de 10 quilômetros no Ártico.

O feito foi noticiado em um comunicado do Ministério da Defesa da Rússia.

"Três unidades da aviação de transporte militar asseguraram o salto de tropas paraquedistas a partir de uma altitude de 10 mil metros em latitudes árticas. Além disso, as tripulações da aeronave Il-76 lograram aterrissar no aeródromo mais a norte do país, Nagurskoye, na ilha Terra de Alexandra, no arquipélago Terra de Francisco José", especificou o comunicado.

Durante o exercício foram testados sofisticados paraquedas especiais de nova geração, dispositivos individuais de oxigênio, equipamentos de navegação, equipamentos especiais e uniformes adequados às condições extremas do Ártico.

O exercício foi antecedido de múltiplas sessões de treinamento de saltos a altitudes elevadas, segundo relatou à Sputnik o comandante da aviação de transporte militar, tenente-general Vladimir Benediktov. O militar acrescentou que, antes dos saltos, as tripulações treinaram a realização de voos à altitude de 10 mil metros nos regimes necessários.

Segundo o tenente-general, durante esses treinamentos foram analisados o comportamento da aeronave, dos equipamentos de bordo e dos motores, dado que em altitudes elevadas configurar o voo para os saltos requer cuidados muito especiais.

Além disso, a realização de saltos nas latitudes árticas significa complexidade adicional, visto que o voo decorreu sobre um zona erma, na ausência de pontos de orientação em terra e de meios terrestres de navegação, acrescentou.

"Foi necessário seguir rigorosamente todos os parâmetros do voo e alcançar o ponto exato do salto, rigorosamente no horário designado, tendo em consideração o clima instável e o regime de ventos ", concluiu o tenente-general.

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