"Em 17 de junho de 2020, o destróier USS Porter [da classe Arleigh Burke] da Marinha dos EUA entrou no mar Negro", lê-se no comunicado.
A fim de responder prontamente a possíveis situações de emergência no mar Negro, está sendo tomado um conjunto de medidas pelas forças do Distrito Militar Sul da Rússia para acompanhar as ações do navio, acrescenta o comunicado.
De acordo com um especialista naval russo, o capitão Vasily Dandykin, membro do conselho de especialistas da organização Oficiais da Rússia (Ofitsery Rossii), a OTAN não pode dar-se ao luxo de efetuar provocações no mar Negro, porque a Rússia possui suficientes forças militares nesta região.
Segundo informações da assessoria de imprensa da 6ª Frota da Marinha dos EUA, o USS Porter irá participar de manobras com embarcações da Turquia, Romênia, Bulgária e Geórgia.
Conforme explica Dandykin, com o aumento das atividades da OTAN, a Rússia se vê obrigada a intensificar a sua defesa.
"Da sua parte, a Rússia irá conduzir missões de rastreamento terrestre e aéreo. Em particular, se for necessário, serão ativadas estações de guerra eletrônica. Durante os exercícios da OTAN, a Rússia acionará submarinos para realização de certas tarefas", disse o capitão.
Vale ressaltar que neste ano esta é a terceira missão do destróier USS Porter perto das fronteiras russas. Com as próximas manobras, a OTAN pretende aperfeiçoar a integração da Marinha dos EUA com seus aliados na região.