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A pedido de Moraes, Facebook e Twitter bloqueiam contas de investigados em inquérito das fake news

© AP Photo / Eraldo PeresBolsonaristas mostram apoio ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante manifestação em Brasília, Brasil, 19 de julho de 2020
Bolsonaristas mostram apoio ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante manifestação em Brasília, Brasil, 19 de julho de 2020 - Sputnik Brasil
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A pedido de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o Facebook e o Twitter retiraram do ar contas de investigados no inquérito das fake news. 

Entre os atingidos estão apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, empresários e políticos, como o dono da Havan, Luciano Hang, e o presidente do PTB, Roberto Jefferson. 

O inquérito, do qual Moraes é relator, apura a existência de uma rede que dissemina ataques a ministros do Supremo e notícias falsas por meio das redes sociais e aplicativos de mensagens.

Entre as contas suspensas também estão as do blogueiro Allan dos Santos, do jornalista Bernardo Küster, dos empresários Edgard Corona e Otávio Fakhoury e da ativista extremista Sara Winter. Em maio, eles e outros investigados no inquérito tinham sido alvo de mandados de busca e apreensão, também autorizados por Moraes. 

Empresas dizem que apenas cumpriram decisão judicial

Segundo comunicado divulgado pelas empresas, a suspensão ocorreu por força de uma decisão judicial do STF. O Twitter informou que agiu "estritamente em cumprimento a uma ordem legal", segundo o jornal O Globo. 

Já o Facebook afirmou que "respeita o judiciário e cumpre ordens legais válidas".

A ordem do ministro do STF tinha sido dada em 27 de maio, mas não havia sido cumprida. Na quinta-feira (24), Moraes deu nova determinação para o cumprimento da decisão, com prazo de 24 horas para sua aplicação.

A decisão do juiz afirma que a suspensão era necessária para interromper os "discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional democrática". O procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou em maio contra o bloqueio das contas. 

Facebook já tinha removido outras contas

Em 8 de julho, o Facebook removeu, por iniciativa própria, uma série de contas e páginas consideradas falsas, com ligações com a família do presidente Jair Bolsonaro e com o Partido Social Liberal (PSL), legenda pela qual o mandatário se elegeu em 2018.

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