O vídeo, intitulado "O incitamento ao assassinato do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e sua família está quebrando recordes", mostra uma montagem alegando ter recebido ameaças de manifestantes que protestaram em Israel nas últimas semanas.
A publicação do vídeo segue uma queixa feita esta semana por Netanyahu no mesmo sentido, apontando para uma conta do Facebook que mais tarde se revelou falsa e foi excluída pela administração da rede social.
כל גילויי ההסתה והשנאה הנוראה בהפגנות השמאל והקריאות לרצח - לא יעצרו אותי מלפעול למענכם ולמען המדינה שלנו.
— Benjamin Netanyahu (@netanyahu) July 31, 2020
אחרי תשעה באב אני מקווה שנוכל להפסיק את גילויי השנאה וההסתה הנוראיים האלה, ולחזור להתלכד כעם וכמדינה במאבק המשותף שלנו נגד הקורונה ולמען הצלת חייהם ופרנסתם של אזרחי ישראל. pic.twitter.com/htkyimSP0I
Uma mulher aparece no último vídeo dizendo "vamos enterrar você, sua esposa e seus filhos". Outro homem diz que "sabemos por que você precisa de guardas de segurança, acredite em mim que sabemos. Um dia você ficará sem guarda-costas".
O vídeo mostra um grafite em uma parede que diz "Morte a Bibi", apelido pelo qual Netanyahu é conhecido. Da mesma forma, uma tela aparece nas redes sociais em referência ao filho, onde se lê: "Gostaria que Yair Netanyahu logo ficasse órfão dos dois pais".
A origem de todo o material que o primeiro-ministro israelense exibe e comenta no vídeo não está clara.
Netanyahu, por sua vez, aparece dizendo: "Toda descoberta de incitação e ódio terrível nos protestos da esquerda e nos pedidos de assassinato não vai me impedir de agir em seu benefício e no nosso país".
Um novo protesto contra Netanyahu vai acontecer na noite desta sexta-feira (31) perto de sua residência oficial em Jerusalém.
Protestos semelhantes foram convocados no fim de semana em várias cidades ocidentais, como Nova York, São Francisco ou Londres, que denunciarão o que os organizadores descrevem como ameaças de Netanyahu à democracia.