As eleições norte-americanas estão marcadas para 3 de novembro. Trump disputará o pleito com o democrata Joe Biden. A cúpula do grupo ocorreria em junho nos EUA, mas teve que ser adiada em função da pandemia do coronavírus.
"Estou muito mais inclinado a fazer isso em algum momento após as eleições", disse o republicano sobre a reunião durante coletiva de imprensa.
Ao ser perguntado sobre a possibilidade de convidar o presidente russo, Vladimir Putin, para a cúpula do G7, Trump disse que gostaria de fazer isso.
"Eu certamente convidaria [Putin] para a reunião. Eu acho que ele é um fator importante", disse o presidente estadunidense.
No final de maio, Trump disse que os EUA convidariam os líderes de Rússia, Índia, Austrália e Coreia do Sul para a próxima reunião do clube de potências mundiais, com objetivo de "refrescar o grupo muito antiquado".
Rússia não quer aderir ao G7
Segundo o presidente norte-americano, o G7 não representa adequadamente o "que está acontecendo no mundo" atualmente.
Após a reunificação da Crimeia à Rússia, em 2014, Moscou foi expulsa do então G8, que agora conta com a participação de Canadá, França, Alemanha, Reino Unido, Itália, Japão e Estados Unidos.
No final de julho, a Alemanha disse que descartava o retorno da Rússia para o grupo. Em resposta, o Kremlin disse que Moscou estava satisfeita em participar do G20 e não queria aderir ao G7.
Trump deixa coletiva às pressas
Durante a entrevista coletiva na Casa Branca desta segunda-feira (10), Trump foi retirado do local por seguranças às pressas após suspeita de tiro.
Minutos depois, ele retornou à sala de imprensa e disse que uma pessoa, que supostamente estava armada, tinha sido baleada por um agente de segurança fora das instalações da Casa Branca.