"Acabei de ver o que Biden tinha a dizer. Para mim, ele está culpando a polícia mais do que está culpando os desordeiros, anarquistas, agitadores e saqueadores, que ele nunca culparia, senão perderia suportes da esquerda radical de Bernie [Sanders]!", disse Trump.
Ao aceitar a nomeação do Partido Republicano, Trump associou o voto em Biden a apoiar "violentos anarquistas, agitadores e criminosos".
No início do dia, em um discurso em Pittsburgh, Biden pediu que a população dos Estados Unidos rejeitasse todas as formas de "violência sem sentido", desde disparos desnecessários da polícia e milícias de direita até tumultos e saques. "Eu quero deixar tudo isso bem claro: Tumultuar não é protestar. Saquear não é protestar. Atear fogo não é protestar. Nada disso é protestar. É ilegalidade, pura e simples. E aqueles que o fazem devem ser processados", afirmou o candidato democrata à presidência.
Em 23 de agosto, Jacob Blake, um homem negro de 29 anos, foi baleado várias vezes nas costas por um policial branco em Kenosha, Wisconsin, o que gerou protestos em todo o país. A polícia de Kenosha disse que Blake, que perdeu o movimento das pernas, resistiu à prisão.
Enfrentando protestos, as autoridades de Kenosha declararam estado de emergência, receberam reforços da Guarda Nacional e impuseram toque de recolher.