Secretário-chefe do governo do Japão vence liderança do partido e sai na frente para ser novo premiê

© AFP 2023 / Yoshikazu TSUNOYoshihide Suga, secretário de gabinete do Japão, durante coletiva de imprensa
Yoshihide Suga, secretário de gabinete do Japão, durante coletiva de imprensa - Sputnik Brasil
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O secretário-chefe do gabinete japonês, Yoshihide Suga, venceu a corrida pela liderança do Partido Liberal Democrático, abrindo caminho para se tornar o próximo primeiro-ministro, substituindo Shinzo Abe.

De acordo com o resultado da votação desta segunda-feira (14), Suga obteve 377 votos, enquanto seus rivais, o ex-ministro da Defesa Shigeru Ishiba e o ex-chanceler Fumio Kishida, receberam apenas 68 e 69 votos, respetivamente.

Hiroshi Moriyama, presidente do Comitê de Assuntos Parlamentares do PLD, afirmou que o novo gabinete japonês será formado no dia 16 de setembro.

© AFP 2023 / STR / JIJI PRESSYoshihide Suga
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Yoshihide Suga

Yoshihide Suga, o braço direito de Abe, afirmou que continuaria a política econômica do primeiro-ministro, que buscaria um tratado de paz com a Rússia (formalmente nunca assinado após a Segunda Guerra Mundial) e um encontro com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Além disso, ressaltou que a aliança com os EUA será um dos focos de sua política externa.

"É importante que o Japão construa relações fortes com outros países asiáticos, com a aliança Japão-EUA permanecendo o núcleo da política externa", afirmou Suga durante um debate televisionado.

Ele também enfatizou a importância de o Japão participar em acordos econômicos internacionais, além de demonstrar o desejo em renovar a Parceria Transpacífica, abandonada pelos EUA em 2017.

Shinzo Abe iniciou seu segundo mandato em 2012. É conhecido por sofrer de colite ulcerativa, uma condição crônica que teria sido em parte responsável por ter deixado prematuramente o cargo durante seu primeiro mandato como premiê, entre 2006 e 2007.

Em 212, Shinzo Abe garantiu que poderia controlar eficazmente os sintomas graças a um novo medicamento, que não estava disponível antes.

Contudo, em agosto passado, Abe anunciou ao Partido Liberal Democrático que deixaria o cargo por questões de saúde.

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