Paciornik negou um habeas corpus protocolado pela defesa da pré-candidata à Prefeitura do Rio de Janeiro.
"Verificando-se a extensa e robusta fundamentação trazida na decisão que manteve a prisão preventiva da paciente, em análise perfunctória não verifico a existência de teratologia apta a justificar seu afastamento", escreveu o ministro.
Cristiane Brasil se entregou às autoridades no último dia 11, após ser alvo da Operação Catarata, que investiga supostos desvios em contratos de assistência social no governo do estado e na Prefeitura do Rio entre 2013 e 2018.
Segundo informações publicadas pelo portal G1, a organização criminosa era composta por três núcleos, o empresarial, o político e o administrativo, atuando para que fossem direcionadas licitações no município do Rio e no estado, visando à contratação fraudulenta das empresas, mediante o pagamento de propina a servidores públicos, que variava de 5% a 25% do valor do contrato.
Cristiane Brasil é filha do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson.