O Departamento de Estado dos EUA reiterou que não acredita que as eleições de 9 de agosto na Bielorrússia foram livres ou justas.
"Os resultados anunciados foram fraudulentos e não transmitiam legitimidade", disse um porta-voz do Departamento de Estado. "Os Estados Unidos não podem considerar Aleksandr Lukashenko o líder legitimamente eleito da Bielorrússia".
Lukashenko, um aliado do presidente russo Vladimir Putin, reivindicou um sexto mandato, apesar das amplas alegações de fraude, com a polícia desencadeando uma repressão aos protestos em massa.
© Sputnik / Ilia Pitalev / Acessar o banco de imagensEm Minks, manifestantes caminham durante protesto contra a reeleição do presidente do país Aleksandr Lukashenko, na Bielorrússia, em 9 de agosto de 2020.
Em Minks, manifestantes caminham durante protesto contra a reeleição do presidente do país Aleksandr Lukashenko, na Bielorrússia, em 9 de agosto de 2020.
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/ Nesta quarta-feira (23), a polícia implantou canhões de água e gás lacrimogêneo para dispersar vários milhares de manifestantes após a notícia da posse secreta de Lukashenko.
"O caminho a seguir deve ser um diálogo nacional que leve o povo bielorrusso a desfrutar de seu direito de escolher seus líderes em uma eleição livre e justa sob observação independente", explicou o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.
"A libertação dos detidos injustamente e o fim da repressão contra os cidadãos que protestam pacificamente é um primeiro passo para um diálogo nacional genuíno", completou.