Durante cerimônia de inauguração de hospital na cidade turca de Konya, Erdogan afirmou:
"O Azerbaijão já libertou um grande território. Espero que ele [Azerbaijão] continue sua luta até libertar todas as suas terras em Nagorno-Karabakh."
O discurso do presidente turco foi transmitido ao vivo em sua conta no Twitter.
Por sua vez, o Ministério da Defesa do Azerbaijão declarou ainda em 27 de setembro que as Forças Armadas da Armênia bombardearam áreas civis na região fronteiriça de Nagorno-Karabakh, o que teria causado a morte tanto de militares quanto de civis.
Já segundo o Ministério da Defesa da Armênia, a autoproclamada república de Nagorno-Karabakh "foi submetida a ataques de foguetes e aéreos".
Erevan também acusou Baku de ter iniciado um avanço na região de litígio, enquanto a república não reconhecida acusa as forças azeris de terem bombardeado áreas povoadas por civis, incluindo sua capital Stepanakert.
Autoridades de Nagorno-Karabakh têm conclamado sua população a se refugiar em locais seguros, enquanto mobilização militar foi anunciada na região.
Da mesma forma, a Armênia declarou estado de guerra e mobilização de parte de sua população.
A crise instalada na região tem chamado a atenção de autoridades políticas estrangeiras, muitas das quais expressaram esperança em um cessar-fogo.
Contudo, o conflito tem sido marcado por relatos de perdas tanto de vidas civis e militares quanto de materiais.