A manifestação, que contou principalmente com aposentados, foi realizada nesta tarde na capital bielorrussa. Inicialmente, os manifestantes se concentraram na praça da Independência, perto da sede do governo, e, depois, partiram em uma marcha por uma das ruas principais da cidade.
"Houve bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo foi usado quando os cidadãos começaram a demonstrar agressividade contra os agentes das forças de segurança", declarou à Sputnik o porta-voz do Departamento Municipal do Interior do Comitê Executivo de Minsk, Roman Lashkevich.
Ainda de acordo com o funcionário do governo do município, alguns manifestantes também foram detidos pela polícia, mas o número exato ainda não foi divulgado.
Mais cedo, o Ministério do Interior bielorrusso informou que as forças de segurança pretendem começar a usar equipamentos especiais e até disparos com balas de verdade, se necessário, contra os ativistas mais radicais e violentos.
In the last two days in #Minsk protest got a bit more intensive after increase in police violence on the streets of #Belarus. Tonight in several places around the city people blocked the streets with burning tires. ✊ pic.twitter.com/T6xXKwZBDw
— Integration Nightmares (@bad_immigrant) October 12, 2020
Nos últimos dois dias, em Minsk, o protesto ficou um pouco mais intenso, após o aumento da violência policial nas ruas da Bielorrússia. Esta noite, em vários lugares da cidade, as pessoas bloquearam as ruas com pneus em chamas.
Protestos em massa organizados por opositores persistem na Bielorrússia após a disputada eleição presidencial de 9 de agosto, na qual o presidente Aleksandr Lukashenko foi eleito para um sexto mandato. Centenas de pessoas já ficaram feridas nos distúrbios, incluindo mais de 130 policiais. Três manifestantes morreram e muitos outros ficaram detidos.