Relatos sobre a reabertura das instalações outrora secretas surgem em meio a preocupações com o aumento das atividades de submarinos russos no mar de Barents e na região do Ártico, aponta portal The Drive.
No entanto, na mesma zona, também foi registrado aumento significativo de atividades militares dos EUA, incluindo a raríssima visita pública a um porto na Noruega de um submarino USS Seawolf da Marinha norte-americana.
Recentemente, a emissora estatal norueguesa NRK relatou a potencial reabertura da antiga base da Marinha Real da Noruega em Olavsvern para submarinos americanos.
Operações navais norueguesas na instalação em questão chegaram ao fim em 2002, com desativação da base em 2009. Atualmente, as referidas instalações pertencem e são operadas por entidades privadas.
Norway to reopen underground bunker for use by US submarines.
— NavyLookout (@NavyLookout) October 12, 2020
The Olavsvern complex carved into a mountain near Tromso includes 9,800ft of deep water underground docks. #bondvillainhttps://t.co/qctOFSR6uy pic.twitter.com/EBrStXwxuP
Noruega reabre bunker subterrâneo para ser usado por submarinos dos EUA. O complexo de Olavsvern escondido em uma montanha perto de Tromso inclui docas subterrâneas de águas profundas.
Segundo a emissora norueguesa, oficiais militares americanos visitaram recentemente várias vezes a base naval, e um acordo de aluguel para Marinha dos EUA começar a operar pode ser assinado na próxima semana. Vale destacar que a antiga base está situada a menos de 480 quilômetros da fronteira com a Rússia.
Olavsvern oferece aos militares dos EUA não só base naval para que os submarinos americanos possam operar a partir desta parte do mundo estratégica, mas instalações robustas de quase três mil metros quadrados de docas em águas profundas, incluindo docas secas para a manutenção, escondidas debaixo da montanha.
Na terça-feira (13), o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, declarou que os países-membros da OTAN, incluindo os EUA, usam vários métodos para tentar limitar as atividades russas no Ártico.