Mortes por COVID-19 têm tendência de alta em 8 estados brasileiros
Nesta segunda-feira (26), o Brasil confirmou mais 288 mortes e 17.791 casos de COVID-19, totalizando 157.451 óbitos e 5.411.550 diagnósticos, informou consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa. A média móvel de número de mortes no país está em 461, menor nível desde o dia 8 de maio. No entanto, oito estados da federação apresentam tendência de alta de mortes: PR, RS, SC, AC, AM, AP, CE e PE. Na corrida pela vacina, o Ministério Público Federal abriu procedimento para acompanhar a escolha de possíveis imunizantes, após procuradorias de SP, RS e PE questionarem acordo selado entre o governo federal e a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca.
Trump celebra nomeação de juíza conservadora à Suprema Corte dos EUA
Nesta segunda-feira (26), o Senado dos EUA confirmou a nomeação da juíza Amy Coney Barrett para a Suprema Corte do país, a somente oito dias das eleições presidenciais. A nomeação, aprovada por Senado dominado pelos republicanos, garante maioria conservadora de 6 a 3 no principal órgão da Justiça norte-americana. O presidente Donald Trump recebeu a nova juíza na Casa Branca, em evento transmitido em rede nacional. A candidata à vice-presidência pelo Partido Democrata, Kamala Harris, considerou a nomeação de Barrett ilegítima, uma vez que, no passado, o Senado norte-americano havia se posicionado contra nomeações à Suprema Corte em ano eleitoral.
Evo Morales diz que não terá cargo em novo governo boliviano
Evo Morales não tem a intenção de assumir cargo no governo do aliado recém-eleito Luis Arce na Bolívia. "Não, de maneira nenhuma", assegurou o ex-presidente em entrevista à Sputnik. O político, que se encontra na Venezuela após período de asilo político na Argentina, também disse acreditar que a dívida dos países latino-americanos deveria ser perdoada, em função da pandemia. O partido de Morales, MAS, venceu as eleições presidenciais bolivianas e deve assumir o poder na primeira quinzena de novembro. Evo Morales renunciou à presidência da Bolívia sob pressão de junta militar, após alegadas fraudes nas eleições de outubro de 2019.
Presidente da Turquia pede boicote a produtos franceses por polêmica sobre caricaturas
Nesta terça-feira (23), o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu para a população turca parar de comprar produtos franceses. A declaração foi feita após o presidente da França, Emmanuel Macron, defender a produção de caricaturas do profeta Maomé, prática considerada blasfêmia por muitos muçulmanos. O Ministério das Relações Exteriores do Irã, por sua vez, convocou o encarregado de negócios francês em Teerã para consultas, durante as quais reiterou sua oposição a "insultos e desrespeito ao profeta do islã", informou o canal IRIB. O Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita também condenou caricaturas do profeta, dizendo que "a liberdade de expressão e cultura devem ser balizadas pelo respeito".
Protestos contra medidas de combate à COVID-19 se tornam violentos na Itália
Nesta segunda-feira (26), milhares de manifestantes saíram às ruas da Itália para protestar contra a reimposição de restrições para o combate à segunda onda de propagação da COVID-19 no país. Em Milão, ônibus foram depredados e a polícia usou bombas de gás lacrimogênio contra manifestantes. Protestos violentos também foram registrados em Turim e Nápoles, reportou a AFP. Em entrevista à agência ANSA, o secretário da Associação dos Médicos e Dirigentes Sanitários da Itália (Anaao-Assomed), Carlo Palermo, informou que a situação epidemiológica no país é "gravíssima" e alertou para saturação de leitos de UTI na segunda semana de novembro, caso a propagação do vírus não seja contida.
EUA aprovam mais US$ 2,4 bilhões em venda de armas para Taiwan
Nesta segunda-feira (26), o Departamento de Estado dos EUA provou a potencial venda de armas estimada em US$ 2,4 bilhões (cerca de R$ 13 bilhões) a Taiwan, informou o Pentágono. A declaração foi feita após a China impor sanções a entidades norte-americanas engajadas no armamento da ilha, considerada por Pequim seu território rebelde. "Nós lamentamos os esforços de Pequim para retaliar os EUA e empresas estrangeiras pelas suas vendas, em favor de demandas legítimas de Taiwan por autodefesa", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Morgan Ortagus, reportou a Reuters. Taiwan, por sua vez, declarou que as vendas de armamentos demonstraram que a defesa da ilha é de "grande importância" para os EUA.