É possível que os terremotos em Haiti, Líbano, Turquia tenham sido provocados propositadamente pela tecnologia HAARP (Programa de Pesquisa Auroral Ativa de Alta Frequência), afirma Haider Abbas, colunista no portal Eurasian Times.
Segundo o articulista, "devido à tecnologia, um terremoto controlado pode ser facilmente orquestrado em qualquer parte do mundo".
As suspeitas do autor do artigo começaram com a explosão em Beirute, Líbano, em 4 de agosto de 2020, que, segundo Abbas, foram explosões múltiplas, com seis estouros sob o local, cada uma das quais durou 11 segundos. A seguir ao evento, Nohad Machnouk, ministro do Interior do Líbano, acusou Israel de ser o culpado.
Em 13 de agosto, Boaz Hayoun, um ex-oficial de engenharia militar "altamente ligado ao sistema militar de Israel", relatou à agência Reuters que, de acordo com dados sismológicos, foi descoberto que seis explosões haviam acontecido no mesmo local, e que precederam a explosão propriamente dita, resultando em uma Beirute em ruínas.
Além disso, quatro dias antes do evento, em 31 de julho de 2020, Benny Gantz, ministro da Defesa israelense, ordenou ao Exército de Israel que atacasse a infraestrutura no Líbano, que foi considerada uma mudança "dramática" na política de Israel, revela o jornal Israel Hayom.
Haider Abbas lembra que em 2010, o então presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acusou os EUA de orquestrar através do HAARP o terremoto no Haiti, e a Coreia do Sul afirmou em 2019 que o terremoto de 2017 em Pohang "não foi um 'ato de Deus', mas sim um ato feito pelo homem, e induzido!", indicou, citando a revista The Diplomat.
O colunista recorda ainda que, em 2014, Washington, que admitia poder fabricar tsunamis, terremotos, alterações climáticas e muitos desastres naturais, parou oficialmente o programa, relatou o canal NBC News.
Turquia como alvo?
Relativamente ao terremoto turco, Abbas argumenta que a Grécia também sofreu um terremoto, mas não teve danos de grande magnitude, enquanto na Turquia houve 90 mortes.
Abbas teoriza que se o terremoto foi provocado artificialmente, isso poderia ter acontecido por a Turquia e Recep Tayyip Erdogan, presidente do país:
- reclamarem a igreja Santa Sofia em Istambul para a converter em uma mesquita;
- dizerem que Jerusalém era palestina;
- confrontarem a Grécia diretamente no conflito do Mediterrâneo Oriental;
- apoiarem o Azerbaijão no conflito de Nagorno-Karabakh;
- condenarem as afirmações sobre o Islã do presidente francês Emmanuel Macron após atentado terrorista em França;
- se afastarem diplomaticamente da Arábia Saudita, que junto com os Emirados Árabes Unidos, aliados do Ocidente e de Israel, pretendia invadir Catar;
- quererem construir um Califado Otomano;
- pretenderem participar de um bloco de poder com China, Rússia, Malásia, Irã e Paquistão.
Na opinião do colunista, se alguma parte disso for verdade, "a Turquia está prestes a enfrentar tempos muito difíceis".
"O mundo parece muito perigosamente se dirigir para um Armagedom", declara.