"Tendo a concordar com alguns especialistas, especificamente aqueles que pensam que a próxima administração que será inaugurada em janeiro será basicamente forçada a dar continuidade à atual política externa", disse Lavrov durante a conferência virtual MED 2020.
A política doméstica de Biden se concentrará principalmente em lidar com as consequências da pandemia do coronavírus, que Lavrov descreveu como "sem precedentes", e restaurar a unidade nacional após a eleição extremamente polarizada de novembro.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (27) que o democrata Joe Biden só poderá "entrar" na Casa Branca se provar que seus 80 milhões de votos não foram "fraudulentos" https://t.co/Zf04GRy7iE
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 27, 2020
"Claramente, cada administração tem que prestar atenção à profunda polarização do país quando 75 milhões de cidadãos votaram no presidente em exercício e aproximadamente a mesma quantidade em Joe Biden", disse o ministro russo.
Todos os principais meios de comunicação dos EUA projetaram Joe Biden como o vencedor da eleição há mais de três semanas, embora Trump ainda não tenha cedido, alegando irregularidades generalizadas no processo eleitoral. No entanto, o presidente concordou em permitir o início da transição enquanto os resultados estão sendo certificados oficialmente em quase todos os estados legalmente contestados pela campanha de Trump.