A Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA aprovou na terça-feira (8) o orçamento de defesa de US$ 740 bilhões (R$ 3,79 trilhões) para o ano fiscal de 2021.
A Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, na sigla em inglês) de 2021 prevê a expansão das sanções contra os gasodutos Nord Stream 2 e TurkStream, mais vendas de armas para a Ucrânia, uma proibição de cooperação militar EUA-Rússia, e sanções contra a Turquia por sua aquisição do sistema de defesa antiaérea S-400 de produção russa.
Subdividindo, a lei inclui US$ 635,5 bilhões (R$ 3,25 trilhões) para as necessidades básicas do Pentágono, US$ 26,6 bilhões (R$ 136,2 bilhões) para a implementação de programas de segurança nacional através do Departamento de Energia, e US$ 69 bilhões (R$ 353,3 bilhões) para operações no exterior.
A Câmara adotou o projeto de lei bipartidário com 335 votos a favor e 78 votos contra. Esse número é suficiente para anular um veto pelo presidente Donald Trump. O Senado deverá votar nesta quarta-feira (9), sendo esperado que o aprove.
I hope House Republicans will vote against the very weak National Defense Authorization Act (NDAA), which I will VETO. Must include a termination of Section 230 (for National Security purposes), preserve our National Monuments, & allow for 5G & troop reductions in foreign lands!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) December 8, 2020
Espero que os republicanos da Câmara votem contra a muito fraca Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA), que eu vou VETAR. Deve incluir um término da Seção 230 (para fins de Segurança Nacional), preservar nossos Monumentos Nacionais, e permitir reduções de 5G e de tropas em terras estrangeiras!
Anteriormente, o presidente dos EUA anunciou que pretendia vetar o projeto de lei porque seu texto carece de uma cláusula revogando a Seção 230 da Lei de Ética nas Comunicações de 1996, que protege as empresas de tecnologia de ações judiciais para publicação, remoção ou moderação de conteúdo gerado pelo usuário.
Trump tem se insurgido frequentemente contra seus posts no Twitter e de usuários conservadores serem censurados, com a plataforma de redes sociais marcando uma grande parte de suas mensagens como algum tipo de desinformação.