"O corpo decapitado de um jovem foi encontrado na área de Al-Soltanya, na província de Kasserine, e é provável que um grupo terrorista esteja por trás do ataque", disse à AFP o procurador-geral-adjunto do tribunal de primeira instância de Tunes, Mohsen Dali.
Fontes locais revelaram que supostos militantes islamistas decapitaram dezenas de homens e jovens que participavam de um ritual tribal de iniciação no norte de Moçambiquehttps://t.co/XbLKMCjBfE
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 5, 2020
De acordo com as autoridades, o corpo encontrado pertencia a um rapaz de 20 anos identificado como Oqba al-Dhibi, que, segundo fontes citadas pela Agence France-Presse, seria um pastor que estava cuidando de suas ovelhas no momento do ataque, ainda não reivindicado por nenhum grupo.
Em 2015, um adolescente de 17 anos foi decapitado por extremistas nas zonas montanhosas do centro da Tunísia, caso que provocou grande abalo na opinião pública. Seus assassinos ordenaram que seu primo, que testemunhou a cena, levasse a cabeça embrulhada em um plástico para a família.
Dois anos depois, seu irmão mais velho foi encontrado morto durante uma operação de busca lançada após o anúncio de seu sequestro por militantes jihadistas na mesma região. Nas duas ocasiões, segundo a AFP, os crimes foram reivindicados pelo Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países).