Mais cedo, a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, anunciou convênio para a compra do imunizante fabricado na Rússia.
Por meio de mensagem no Twitter, Maduro afirmou que o acordo chegou após "meses de um trabalho sério e responsável". O chefe de Estado agradeceu a Putin por "esse importante passo para o início da vacinação" na Venezuela.
Tras meses de un trabajo serio y responsable con nuestros hermanos rusos, hoy firmamos el convenio para la adquisición de las primeras 10 millones de vacunas Sputnik V. Agradezco al Presidente Putin por este importante paso para el inicio de la vacunación masiva en Venezuela. pic.twitter.com/GopeQ7uKe0
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) December 29, 2020
Após meses de um trabalho sério e responsável com nossos irmãos russos, hoje assinamos o convênio para aquisição das primeiras dez milhões de vacinas Sputnik V. Agradeço ao presidente Putin por esse importante passo para o início da vacinação massiva na Venezuela.
A vice-presidente participou da cerimônia de assinatura do convênio ao lado do embaixador da Rússia na Venezuela, Sergei Melik-Bagdasarov. As autoridades venezuelanas não informaram quando a vacinação começará no país. Em ocasiões anteriores, o governo disse que a aplicação das doses poderia ser iniciada em abril de 2021.
Em outubro, a Venezuela recebeu um primeiro lote da vacina Sputnik V como parte de um ensaio clínico de fase três, que contou com a participação de aproximadamente 2.000 pessoas.
Até o momento, a Venezuela registra 112.636 casos do coronavírus e 1.018 mortos.
Argentina inicia vacinação
Na América Latina, a Argentina iniciou nesta terça-feira (29) a vacinação com o imunizante russo Sputnik V, produzido pelo Instituto Gamaleya. O país recebeu 300 mil doses da vacina.
A estimativa é de que mais cinco milhões de doses cheguem em janeiro, somadas a outras 14,7 milhões em fevereiro. A vacina requer duas doses para sua aplicação. O governo espera inocular dez milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2021.