Mais cedo, órgãos de imprensa da Alemanha noticiaram que a vacina desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford poderia ter eficácia de apenas 8% em pessoas com mais de 65 anos e, por esse motivo, o governo alemão esperava que a agência reguladora europeia não aprovaria seu uso em cidadãos dessa faixa etária.
A AstraZeneca, no entanto, disse que esses relatos da mídia alemã seriam "completamente incorretos", de acordo com a agência Reuters.
A Fiocruz liberou ao Ministério da Saúde as duas milhões de doses da vacina https://t.co/2oBe2rk4yl
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) January 24, 2021
Essa vacina é uma das duas aprovadas até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no Brasil, sendo também uma das apostas do Ministério da Saúde para o programa nacional de imunização contra o novo coronavírus.
Em testes realizados com mais de 11 mil voluntários no Brasil e no Reino Unido, a vacina de Oxford registrou uma eficácia global acima dos 70%. Mas, segundo reportagem da revista Exame, esses estudos foram conduzidos com um número muito pequeno de idosos, motivo pelo qual os próprios cientistas destacaram a necessidade de se realizar pesquisas mais específicas para avaliar a eficácia desse imunizante de acordo com a faixa etária.