Na segunda-feira (25), o general iraniano Rahim Noei-Aghdam, comandante da base militar de Hazrat Zaynab do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), afirmou que apesar de seu tamanho, capacidade tecnológica e poder de fogo, a Marinha dos EUA deixou de ser uma ameaça para o Irã graças ao vasto arsenal de mísseis de Teerã.
"Se antes a presença dos EUA nas águas internacionais perto do Irã era considerada uma ameaça para o país, agora, graças a nosso poder de dissuasão e mísseis superfície-superfície, superfície-ar, superfície-costa, costa-costa, costa-mar e mar-mar, temos a capacidade de destruir navios norte-americanos", disse o comandante à agência Mehr.
Noei-Aghdam acrescentou que, em contraste com as forças norte-americanas na Ásia Ocidental, que são incapazes de atuar, a inteligência, mobilidade, poder de combate, força, coesão, unidade e moral das forças da Frente de Resistência, especialmente das Forças Armadas do Irã, são bastante conhecidos.
Anteriormente, o Irã começou manobras militares no golfo de Omã. O comandante das Forças Terrestres do Exército, general Kiomars Heidari, disse que os exercícios treinariam "uma resposta rápida e decisiva" a ameaças hostis e simulariam grandes ataques contra uma hipotética costa inimiga.
Em 16 de janeiro, o Irã testou mísseis balísticos, atingindo alvos marítimos a 1.800 quilômetros de distância, através do golfo de Omã, no oceano Índico.
As tensões entre Teerã e Washington cresceram novamente nos recentes meses, após o assassinato do físico nuclear Mohsen Fakhrizadeh em 27 de novembro de 2020, supostamente por agentes israelenses.