Segundo especialistas, tal intercâmbio permitiria às aeronaves conduzir ataques com mísseis e desempenhar uma série de outras funções. Como exemplo o jornal aponta o míssil de cruzeiro furtivo ar-terra AGM-158 JASSM usado nos três aviões.
"Força Aérea dos EUA mudou drasticamente o foco das operações de bombardeiros à escala global para atividades destinadas a dissuadir ou sinalizar de outras maneiras as capacidades de ataque de longo alcance dos EUA aos potenciais adversários, incluindo a Rússia e China, bem como o Irã e a Coreia do Norte", ressalta revista.
As atividades incluem sobrevoos de zonas potencialmente sensíveis do ponto de vista político no Pacífico e em torno da Europa, bem como voos diretos de longa distância de e para várias zonas estrategicamente importantes.
Além disso, os bombardeiros da Força Aérea, incluindo os furtivos B-2 Spirit, têm sido enviados para locais cada vez mais remotos e incomuns. Isto faz parte de um esforço mais amplo a fim de alargar o número de bases que estas aeronaves poderiam utilizar durante um conflito para distribuir suas operações, torná-las menos previsíveis e reduzir sua vulnerabilidade em geral às forças hostis.
Anteriormente Oivind Gunnerud, comandante da 132ª Ala Aérea da Base Aérea de Orland, Noruega, confirmou que, neste mês de fevereiro, bombardeiros americanos B-1B Lancer vão ser posicionados pela primeira vez em uma base aérea norueguesa.
Quatro bombardeiros e cerca de 200 militares já chegaram à base, enfatizaram as Forças Armadas norueguesas.