Segundo um comunicado publicado no site da universidade, o ensaio clínico de fase 2 contará com 300 voluntários, sendo que 240 deles vão receber o imunizante contra a COVID-19 e os 60 restantes, uma vacina controle, que será a de meningite.
Os testes, que começam já nesse mês, serão os primeiros a incluir essa faixa etária.
"Embora a maioria das crianças não seja relativamente afetada pelo coronavírus e seja improvável que adoeça com a infecção, é importante estabelecer a segurança e a resposta imunológica à vacina em crianças e jovens", afirma Andrew Pollard, pesquisador-chefe do ensaio da vacina de Oxford.
Diretora do Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças fala na possibilidade de o coronavírus continuar fazendo parte da vida humanahttps://t.co/wGnkKaBPat
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) February 13, 2021
Rinn Song, pediatra e cientista no Grupo de Vacinas de Oxford, disse que apesar da resistência das crianças e jovens ao novo coronavírus, o grupo também foi afetado pela pandemia.
"A pandemia da COVID-19 teve um impacto negativo profundo na educação, no desenvolvimento social e no bem-estar emocional de crianças e adolescentes, além da doença e apresentações raras de doenças graves. Portanto, é importante coletar dados sobre a segurança e de resposta imune também nessas faixas etárias, para que elas possam se beneficiar no futuro", completou.