Julian Elie Khater e George Pierre Tanios estão enfrentando várias acusações, incluindo agressão à polícia com uma arma mortal, depois que investigadores disseram que pulverizaram pelo menos três policiais com um agente químico não identificado, mas poderoso, segundo publicou a Reuters.
A fato aconteceu no dia 6 de janeiro deste ano, quando partidários do ex-presidente Donald Trump por ele convocados a se reunirem em Washington, a fim de protestar contra o resultado da eleição presidencial de 2020, invadiram o Capitólio dos EUA no dia em que as duas casas legislativas se juntaram para ratificar a vitória de seu oponente, Joe Biden.
Um desses policiais, Brian Sicknick, foi levado às pressas para um hospital e morreu no dia seguinte. Khater e Tanios não são acusados de matar Sicknick.
De acordo com a denúncia, o FBI disse que os dois homens "pareciam sincronizar o uso de substâncias químicas para coincidir com os esforços de outros desordeiros para remover à força as barreiras do suporte para bicicletas que os impediam de se aproximarem do edifício do Capitólio".
Khater, de 32 anos, de State College, Pensilvânia, foi preso ao desembarcar de um avião no aeroporto de Newark, em Nova Jersey. Tanios, de 39, de Morgantown, West Virginia, foi preso em sua residência. Ambos estavam agendados para fazer seus primeiros depoimentos no tribunal no final da tarde desta segunda-feira (15).
A denúncia diz que os policiais ficaram temporariamente cegos e incapacitados por causa da substância e "precisaram de ajuda médica e assistência de outros policiais".
Mais de 300 pessoas já foram acusadas de conexão com os atos de vandalismo no Capitólio. Cinco pessoas, incluindo Sicknick, morreram em conexão com o ataque, quando os legisladores tiveram que se esconder, temendo por suas vidas.