Pazuello dá entrevista coletiva em meio a especulações sobre perda de cargo
Nesta segunda-feira (15), o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, dará entrevista coletiva para apresentar balanço sobre o combate à pandemia no Brasil. Neste domingo (14), o general negou especulações de que estivesse doente e saindo do governo. "Não estou doente, o presidente não pediu o meu cargo, mas o entregarei assim que o presidente pedir. Sigo como ministro da Saúde no combate ao coronavírus e salvando mais vidas", afirmou o general. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro, se reuniu com a médica Ludhmila Hajjar, indicada do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para assumir a pasta da Saúde. O Brasil confirmou mais 1.832 mortes e 11.483.031 casos de COVID-19, totalizando 278.327 óbitos e 11.483.031 diagnósticos da doença, segundo consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
Governo estuda reduzir seguro-desemprego
O Ministério da Economia estuda proposta para reduzir o valor do seguro-desemprego pago a trabalhadores dispensados sem justa causa. A pasta estuda impor redução de 10% ao mês no valor dos repasses, concedidos de três a cinco meses a pessoas desempregadas. O valor mensal do seguro, no entanto, não será inferior ao salário mínimo (R$ 1,1 mil), informou o portal UOL. As alterações são consideradas pela equipe de Paulo Guedes como "única alternativa" para financiar mais uma rodada do programa de redução de jornada com redução salarial ou suspensão de contrato. Garantido apenas para trabalhadores com carteira assinada, o seguro-desemprego foi pago a 6,2 milhões de brasileiros no ano de 2020. A média dos repasses em fevereiro de 2021 ficou em R$ 1.371,78 mensais.
Democratas querem que ajuda econômica para a COVID-19 seja permanente nos EUA
Senadores do Partido Democrata norte-americano querem que a ajuda a cidadãos pobres em meio à COVID-19 se torne permanente no país. Medidas como reembolso de impostos a famílias com crianças e auxílio para compra de alimentos poderão ser mantidos, independentemente do avanço da pandemia, reportou a Reuters. "Se a gente transformar [esses incentivos] em permanentes, podemos mudar a América", disse o líder democrata no Senado dos EUA, Chuck Schumer. "Será bom para as crianças, para as famílias, mas também para todo o país e nossa economia." De acordo com o Centro Americano para o Progresso, cerca de 11 milhões de crianças norte-americanas, o equivalente a uma em cada sete, vive na pobreza.
Ex-presidente interina da Bolívia é condenada a 4 meses de prisão preventiva
Neste domingo (14), a ex-presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, disse ter sido condenada a cumprir quatro meses de prisão preventiva por sentença proferida pela juíza Regina Santa Cruz, em La Paz. A parlamentar havia sido detida no sábado (13), acusada de terrorismo, sedição e conspiração durante golpe que destituiu o então presidente Evo Morales do cargo, em novembro de 2019. "Estão me mandando para a prisão por quatro meses para aguardar julgamento sobre um 'golpe' que nunca existiu", escreveu a ex-presidente interina em rede social. Áñez alegou ser vítima de perseguição política, enquanto os EUA e a União Europeia pediram respeito ao devido processo legal, reportou a AFP. A procuradoria boliviana havia solicitado prisão preventiva de seis meses à Áñez e a dois de seus ministros, como medida cautelar.
Juiz norte-americano tira Xiaomi de lista negra para investidores
Nesta segunda-feira (15), as ações da empresa chinesa Xiaomi na bolsa de Hong Kong apresentaram forte alta, após juiz norte-americano retirar a empresa de lista que proibia norte-americanos de investir na fabricante de smartphones. Durante a administração Donald Trump, a Casa Branca havia considerado a Xiaomi uma "ameaça à segurança nacional", acusando-a de ligações a empresas militares do Partido Comunista chinês. No entanto, o juiz Rudolph Contreras considerou que o Departamento de Defesa e do Tesouro dos EUA "não conseguiram provar que os interesses de segurança nacional estejam em risco" e retirou restrições a investimentos norte-americanos na empresa. Apesar da retirada da Xiaomi, empresas como a Huawei e a ZTE seguem sob restrições norte-americanas.
Instalações de produção de petróleo são atacadas na Síria, informa mídia local
Neste domingo (14), instalações de produção de petróleo controladas por forças pró-Turquia teriam sido atacadas, informou o jornal Al-Watan, citando fontes locais. O ataque ocorreu no vilarejo de Al-Hamra, onde estão localizados os caminhões-tanque e instalações para o processamento de petróleo pertencente a forças apoiadas pela Turquia. As instalações estão localizadas na região norte do país, próximas à cidade de Aleppo. O Ministério da Defesa da Turquia acusou a Síria de lançar os ataques, que teriam atingido a cidade de Jarablus. A agência turca de notícias Anadolu reportou que o Ministério da Defesa teria pedido à Rússia para que impeça a Síria de conduzir esse tipo de ataque. As cidades de Jarablus, Azaz e Al-Bab, todas na região norte da Síria, estão sob controle turco desde 2016, quando o Exército da Turquia lançou a Operação Escudo do Eufrates.