Após Japão, Seul expressa 'profunda preocupação' com lançamento de mísseis de Pyongyang

© REUTERS / KCNAEm Pyongyang, o líder norte-coreano Kim Jong-un, fala durante reunião com membros do partido, em 7 de março de 2021
Em Pyongyang, o líder norte-coreano Kim Jong-un, fala durante reunião com membros do partido, em 7 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 25.03.2021
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Na quarta-feira (24), o Japão emitiu um alerta apontando que dois mísseis balísticos foram lançados pela Coreia do Norte.

Além do alerta, os japoneses convocaram uma reunião de seu Conselho de Segurança para avaliar a situação. Após o Japão, a Coreia do Sul também convocou uma reunião semelhante diante do lançamento dos mísseis.

O Conselho de Segurança Nacional da Coreia do Sul expressou "profunda preocupação" com os lançamentos de mísseis da Coreia do Norte, disse a administração presidencial sul-coreana.

"Os membros do conselho, após uma discussão séria por uma hora e meia, expressaram profunda preocupação com os lançamentos de mísseis enquanto os Estados Unidos estão revisando a política para a Coreia do Norte", afirmou a administração através de comunicado.

O conselho sul-coreano decidiu fortalecer a cooperação com os Estados da região para uma análise completa dos antecedentes e intenções dos mais recentes lançamentos norte-coreanos, segundo acrescentou o documento.

Mísseis balísticos não causaram danos

Mais cedo, o governo japonês disse que os dois mísseis balísticos disparados pela Coreia do Norte tinham alcance de 420 e 430 quilômetros, respectivamente, conforme publicou a agência de notícias Kyodo.

© AP Photo / Ahn Young-joonPessoa assistindo a programa de TV na Coreia do Sul, que mostra os testes de mísseis norte-coreanos, em 10 de Setembro de 2019
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Pessoa assistindo a programa de TV na Coreia do Sul, que mostra os testes de mísseis norte-coreanos, em 10 de Setembro de 2019

Tóquio também disse que nenhum dano a aeronaves e navios foi registrado até agora. Segundo as informações, os mísseis balísticos caíram fora da zona econômica exclusiva do Japão.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, classificou os lançamentos como ameaças à paz e à segurança regionais e que as ações violaram as resoluções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

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